SEGUIDO DE UM ESTUDO DE GASTON BACHELARD SOBRE "A RITMANÁLISE" DE LÚCIO PINHEIRO DOS SANTOS
de Rodrigo Sobral Cunha
SINOPSE
Seguido de um estudo de Gaston Bachelard sobre A Ritmanálise de Lúcio Pinheiro dos Santos
Porque chamaria Platão, fiel a uma tradição órfica e pitagórica, música à filosofia?
Partindo da Monadologia rítmica de Leonardo Coimbra e da Ritmanálise de Lúcio Pinheiro dos Santos (que Gaston Bachelard apresentou à Europa e ao Novo Mundo), a ciência poética da razão rítmica atlântica, aberta a todo o saber, surge como um neopitagorismo criacionista que experimenta o universo como permanente invenção de harmonia.
BIOGRAFIA
Rodrigo Sobral Cunha nasceu em Lisboa, em 1967.
Da capital portuguesa disse o cineasta alemão Wim Wenders encontrar nela a quintessência da cidade europeia ("algo de inglês, de italiano, espanhol, francês, muito, até, de alemão e austríaco e mais ainda do leste europeu", conforme escreveu em 1988), vendo-a, lá no mapa, bem no meio da face da Europa, de que Portugal seria o rosto completo ("a testa junto ao Porto e o queixo com a barba a ocidente de Faro"), segundo o arquétipo da Europa que lhe foi dado contemplar. Mas que dizer, logo ali aos lados de Lisboa, da Sintra mourisca ou da pérsica Salvaterra de Magos?
Demasiados parecem ser assim os ramos, como remoto o tronco, para que neles se reconheçam, nitidamente, os frutos.
Quanto ao autor do livro que o leitor tem entre mãos, escreveu, pelos anos de 1990 a 1993, quatro livros de poesia: Visitação dos Sóis, O Orvalho da Montanha, Da Flor do Mundo, O Livro do Azul da Terra (inéditos todos), dos quais o Filósofo António Telmo publicaria uma selecção com o título "Aforismos" nos Teoremas de Filosofia, na Primavera de 2003.
Depois de uma passagem de um ano e meio pelo Brasil, fez o curso de filosofia (via científica) na Universidade Católica Portuguesa (Lisboa), interessando-se pela questão da origem e do destino do homem, que abordou sob a forma de mestrado (na mesma universidade, em 1994) num estudo em torno da Scienza Nuova de Giambattista Vico. De acordo com este filósofo napolitano, o homem é primordialmente poeta e a linguagem promana de um silêncio sacral e de um canto inicial que atravessam as idades dos deuses e dos heróis, desaguando na idade dos homens (uma síntese deste trabalho, com o título "Giambattista Vico e Europa: Ciência da Lira e das Nações", apareceu em Gepolis - Revista de Filosofia e Cidadania, nº 6, Lisboa, Universidade Católica Portuguesa, 1999).
Do tema da harmonia do universo no pensamento ocidental, interpretado a partir da obra do primeiro filósofo moderno luso-brasileiro Silvestre Pinheiro Ferreira (e com acolhimento da Universidade de Évora, em 2001, como doutoramento), resultou o livro A Teoria Silvestrina da Harmonia do Universo (Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2008).
Tem escrito e traduzido em torno de biomorfologia e cristalografia, a ondulação e a música, o ritual japonês do chá e as artes visuais, o decoro e as ruínas, a psicologia e a teodiceia.
É professor no IADE. Nadador nas horas extravagantes, caminhante nas intravagantes.
Em Outubro de 2007, levou ao I Congresso Internacional sobre o Pensamento Luso-Galaico-Brasileiro (entre 1850 e 2000) a investigação: "A Filosofia do Ritmo Portuguesa: da Monadologia Rítmica de Leonardo Coimbra a Lúcio Pinheiro dos Santos e a Ritmanálise."
No ano seguinte aparece o livro Filosofia do Ritmo Portuguesa (Serra d'Ossa Edições, 2008 - reeditado pela Zéfiro em 2010), onde o ritmo é considerado não só como princípio unificador da física, da biologia e da psicologia, mas como princípio interpretativo do universo.
Para os Cadernos de Filosofia Extravagante, traduziu há pouco um texto do sufi Hazrat Inayat Khan: "Sê, para que tudo seja (o som abstracto)", acerca do som da origem do universo.
De uma viagem ao Atlas e do encontro de um tapete no deserto, surgiu A Verdadeira História de Aladino e a Lâmpada Maravilhosa.
DETALHES
Título: Filosofia do Ritmo Portuguesa
Subtítulo: Seguido de um estudo de Gaston Bachelard sobre "A Ritmanálise" de Lúcio Pinheiro dos Santos
Autor: Rodrigo Sobral Cunha
Editora: Zéfiro
Colecção: Nova Águia
Nº de Páginas: 122
Língua: Português
ISBN: 9789896770419
Ano de Edição: 2010
Encadernação: Capa Mole
Dimensões: 14,8 x 21 x 0,9 cm
Peso: 161 gr
CATEGORIAS
Filosofia > Portuguesa
Filosofia > Nova Águia
Filosofia > Clássica
Artes Divinatórias > Numerologia
Autores e Colecções > Zéfiro > Nova Águia
Autores e Colecções > Autores > Rodrigo Sobral Cunha
de Rodrigo Sobral Cunha
SINOPSE
Seguido de um estudo de Gaston Bachelard sobre A Ritmanálise de Lúcio Pinheiro dos Santos
Porque chamaria Platão, fiel a uma tradição órfica e pitagórica, música à filosofia?
Partindo da Monadologia rítmica de Leonardo Coimbra e da Ritmanálise de Lúcio Pinheiro dos Santos (que Gaston Bachelard apresentou à Europa e ao Novo Mundo), a ciência poética da razão rítmica atlântica, aberta a todo o saber, surge como um neopitagorismo criacionista que experimenta o universo como permanente invenção de harmonia.
BIOGRAFIA
Rodrigo Sobral Cunha nasceu em Lisboa, em 1967.
Da capital portuguesa disse o cineasta alemão Wim Wenders encontrar nela a quintessência da cidade europeia ("algo de inglês, de italiano, espanhol, francês, muito, até, de alemão e austríaco e mais ainda do leste europeu", conforme escreveu em 1988), vendo-a, lá no mapa, bem no meio da face da Europa, de que Portugal seria o rosto completo ("a testa junto ao Porto e o queixo com a barba a ocidente de Faro"), segundo o arquétipo da Europa que lhe foi dado contemplar. Mas que dizer, logo ali aos lados de Lisboa, da Sintra mourisca ou da pérsica Salvaterra de Magos?
Demasiados parecem ser assim os ramos, como remoto o tronco, para que neles se reconheçam, nitidamente, os frutos.
Quanto ao autor do livro que o leitor tem entre mãos, escreveu, pelos anos de 1990 a 1993, quatro livros de poesia: Visitação dos Sóis, O Orvalho da Montanha, Da Flor do Mundo, O Livro do Azul da Terra (inéditos todos), dos quais o Filósofo António Telmo publicaria uma selecção com o título "Aforismos" nos Teoremas de Filosofia, na Primavera de 2003.
Depois de uma passagem de um ano e meio pelo Brasil, fez o curso de filosofia (via científica) na Universidade Católica Portuguesa (Lisboa), interessando-se pela questão da origem e do destino do homem, que abordou sob a forma de mestrado (na mesma universidade, em 1994) num estudo em torno da Scienza Nuova de Giambattista Vico. De acordo com este filósofo napolitano, o homem é primordialmente poeta e a linguagem promana de um silêncio sacral e de um canto inicial que atravessam as idades dos deuses e dos heróis, desaguando na idade dos homens (uma síntese deste trabalho, com o título "Giambattista Vico e Europa: Ciência da Lira e das Nações", apareceu em Gepolis - Revista de Filosofia e Cidadania, nº 6, Lisboa, Universidade Católica Portuguesa, 1999).
Do tema da harmonia do universo no pensamento ocidental, interpretado a partir da obra do primeiro filósofo moderno luso-brasileiro Silvestre Pinheiro Ferreira (e com acolhimento da Universidade de Évora, em 2001, como doutoramento), resultou o livro A Teoria Silvestrina da Harmonia do Universo (Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2008).
Tem escrito e traduzido em torno de biomorfologia e cristalografia, a ondulação e a música, o ritual japonês do chá e as artes visuais, o decoro e as ruínas, a psicologia e a teodiceia.
É professor no IADE. Nadador nas horas extravagantes, caminhante nas intravagantes.
Em Outubro de 2007, levou ao I Congresso Internacional sobre o Pensamento Luso-Galaico-Brasileiro (entre 1850 e 2000) a investigação: "A Filosofia do Ritmo Portuguesa: da Monadologia Rítmica de Leonardo Coimbra a Lúcio Pinheiro dos Santos e a Ritmanálise."
No ano seguinte aparece o livro Filosofia do Ritmo Portuguesa (Serra d'Ossa Edições, 2008 - reeditado pela Zéfiro em 2010), onde o ritmo é considerado não só como princípio unificador da física, da biologia e da psicologia, mas como princípio interpretativo do universo.
Para os Cadernos de Filosofia Extravagante, traduziu há pouco um texto do sufi Hazrat Inayat Khan: "Sê, para que tudo seja (o som abstracto)", acerca do som da origem do universo.
De uma viagem ao Atlas e do encontro de um tapete no deserto, surgiu A Verdadeira História de Aladino e a Lâmpada Maravilhosa.
DETALHES
Título: Filosofia do Ritmo Portuguesa
Subtítulo: Seguido de um estudo de Gaston Bachelard sobre "A Ritmanálise" de Lúcio Pinheiro dos Santos
Autor: Rodrigo Sobral Cunha
Editora: Zéfiro
Colecção: Nova Águia
Nº de Páginas: 122
Língua: Português
ISBN: 9789896770419
Ano de Edição: 2010
Encadernação: Capa Mole
Dimensões: 14,8 x 21 x 0,9 cm
Peso: 161 gr
CATEGORIAS
Filosofia > Portuguesa
Filosofia > Nova Águia
Filosofia > Clássica
Artes Divinatórias > Numerologia
Autores e Colecções > Zéfiro > Nova Águia
Autores e Colecções > Autores > Rodrigo Sobral Cunha