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de Manuel Ferreira Patrício
SINOPSE
«Perdi-me dentro de mim,
Porque eu era labirinto,
E hoje, quando me sinto,
É com saudades de mim.»
Mário de Sá-Carneiro
Tentar compreender e interpretar Fernando Pessoa é confrontar-se com o enigma e com o mistério. O pensamento messiânico do Poeta-Vate é um tecido de patências, problemas e enigmas - três formas de conhecimento a que o ser humano pode aceder com as suas faculdades cognoscitivas. Mas, perante o mistério, ele esbarra na parede do incognoscível. Para além desse muro, fica o espaço da incognoscibilidade, gerador da correspondente inacessibilidade gnósica do Princípio Supremo.
A ideia de labirinto encontra-se ligada à arte da arquitectura. O labirinto foi, efectivamente, na Antiguidade, uma construção, tão complexa e intrincada no seu interior que não pudesse sair dele, ou tivesse dificuldade imensa em fazê-lo, aquele que lá entrasse. Houve vários. O mais célebre é o labirinto de Creta, construído por Dédalo, por ordem do rei Minos, para encerrar o Minotauro.
O labirinto teria uma única saída, dificílima de encontrar. A ideia instalada é que essa saída não coincidia com a entrada. A solução encontrada por Ariadne, ensinada pelo próprio Dédalo, contraria esta ideia, pois a saída acabava por ser a entrada. Foi Dédalo que ensinou Ariadne. Aquele que construiu o labirinto é que sabia como sair dele. No labirinto de Fernando Pessoa, sigamos a Fernando Pessoa, como nosso Dédalo.
DETALHES
Título: No Labirinto Messiânico de Fernando Pessoa
Autor: Manuel Ferreira Patrício
Editora: Zéfiro
Colecção: Nova Águia
Nº de Páginas: 154
Língua: Português
ISBN: 9789896770983
Ano de Edição: 2013
Encadernação: Capa Mole
Dimensões: 13 x 19,5 x 1 cm
Peso: 174 gr
CATEGORIAS
Filosofia > Portuguesa
Filosofia > Nova Águia
Filosofia > Biografia
Esoterismo > Portugalidade Mística
Autores e Colecções > Zéfiro > Nova Águia
Autores e Colecções > Autores > Manuel Ferreira Patrício
SINOPSE
«Perdi-me dentro de mim,
Porque eu era labirinto,
E hoje, quando me sinto,
É com saudades de mim.»
Mário de Sá-Carneiro
Tentar compreender e interpretar Fernando Pessoa é confrontar-se com o enigma e com o mistério. O pensamento messiânico do Poeta-Vate é um tecido de patências, problemas e enigmas - três formas de conhecimento a que o ser humano pode aceder com as suas faculdades cognoscitivas. Mas, perante o mistério, ele esbarra na parede do incognoscível. Para além desse muro, fica o espaço da incognoscibilidade, gerador da correspondente inacessibilidade gnósica do Princípio Supremo.
A ideia de labirinto encontra-se ligada à arte da arquitectura. O labirinto foi, efectivamente, na Antiguidade, uma construção, tão complexa e intrincada no seu interior que não pudesse sair dele, ou tivesse dificuldade imensa em fazê-lo, aquele que lá entrasse. Houve vários. O mais célebre é o labirinto de Creta, construído por Dédalo, por ordem do rei Minos, para encerrar o Minotauro.
O labirinto teria uma única saída, dificílima de encontrar. A ideia instalada é que essa saída não coincidia com a entrada. A solução encontrada por Ariadne, ensinada pelo próprio Dédalo, contraria esta ideia, pois a saída acabava por ser a entrada. Foi Dédalo que ensinou Ariadne. Aquele que construiu o labirinto é que sabia como sair dele. No labirinto de Fernando Pessoa, sigamos a Fernando Pessoa, como nosso Dédalo.
DETALHES
Título: No Labirinto Messiânico de Fernando Pessoa
Autor: Manuel Ferreira Patrício
Editora: Zéfiro
Colecção: Nova Águia
Nº de Páginas: 154
Língua: Português
ISBN: 9789896770983
Ano de Edição: 2013
Encadernação: Capa Mole
Dimensões: 13 x 19,5 x 1 cm
Peso: 174 gr
CATEGORIAS
Filosofia > Portuguesa
Filosofia > Nova Águia
Filosofia > Biografia
Esoterismo > Portugalidade Mística
Autores e Colecções > Zéfiro > Nova Águia
Autores e Colecções > Autores > Manuel Ferreira Patrício
